Raízes ancestrais e da afetividade

“… teus pais e os pais de teus pais continuam em ti. Não és um bólido que cai, mas uma brilhante seta que voa para os céus.” (A Paisagem Interna, Silo)

Neste ano, os Aruá leram o livro Palmares de Zumbi, de Leonardo Chalub. Através das leituras e discussões discorremos sobre a temática da ancestralidade brasileira de origem africana. Alguns estudantes se sentiram tão inspirados que despertaram o interesse para a pesquisa de suas raízes ancestrais. Dessa forma, enveredamos por estas trilhas. Primeiro, compreendemos a importância desse resgate e, em seguida, buscamos, através de relatos, as histórias daqueles que nos antecederam. Em parceria com a biblioteca, realizamos um encontro entre o livro e as pessoas, com Lázaro Ramos – Eu sinto o que sinto, que narra a história dos seus ancestrais, inclusive contamos com a participação da avó de uma estudante (online). Nesse processo, os Aruás criaram as árvores genealógicas de suas famílias. Somente isso já seria uma viagem e tanto, porém não paramos por aí. Mais uma vez em parceria com a biblioteca, vivenciamos uma oficina com a Jordana (Bibliotecária) que abriu o horizonte acerca dessa pesquisa trazendo a ideia da árvore da afetividade. Nela seriam registrados não só os parentes sanguíneos, mas todos aqueles que foram e são importantes em nossa jornada. Foi uma vivência recheada de surpresas e emoções.

Turma: Aruá (6º ano do Ensino Fundamental II)
Márcia Luz (Profª. de Língua Portuguesa)
Jordana Urquiza (Bibliotecária)