Nossa História

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Oga Mitá, a “Casa da Criança”, nasceu em 1978. Depois de tantos anos ainda nos surpreendemos e comemoramos muito cada passo, cada conquista. Como uma criança que descobre o mundo.

Cronologia

Fevereiro de 1978 – Abertura da escola com turmas de Educação Infantil, na casa da rua Sá Viana, no 20, Grajaú - Rio de Janeiro.

1979 – Criação do CERENO (Centro de Estudos da Região Norte). A AMGRA (Associação dos Moradores do Grajaú) passou a se reunir no espaço da escola.

Desde 1979 – Pais/mães e professores/as passaram a participar da gestão da escola.

1982 – Lançamento do LP “Enquanto houver criança”, de Mauro Menezes e Paulo Romário, copatrocinado pela escola.

1983 – Coprodução do espetáculo “Ou Isto ou Aquilo”, apresentado pelo grupo Hombu.

1984 – Abertura de turmas até a 4ª série do Ensino Fundamental, na casa da rua Maxwell, no194, Vila Isabel - Rio de Janeiro.

1986 – Construção da biblioteca "Quincas", na casa da Maxwell.

1987 – Início do projeto de informática educacional com a utilização do projeto Logo.

De 1994 (até 1998) – Funcionamento da Escola de Professores, criada em parceria com outras instituições, um espaço voltado para a formação regular e  atualização de professores/as.

1998 – Ampliação do trabalho pedagógico até a 8ª série do Ensino Fundamental, na casa da rua Conde de Bonfim, no610, Tijuca - Rio de Janeiro. 

1999 – Inauguração da biblioteca Conde Quincas, na casa da Conde de Bonfim..

1999 – Início da participação na Agenda Social (Grande Tijuca), uma ideia lançada por Herbert de Souza, o Betinho, em 1996, que visava criar ações conjuntas e compartilhadas para inverter o quadro de desigualdade do Rio de Janeiro.

2001 – Lançamento do vídeo “Condutores(as) de Memória”, uma das ações vinculadas à participação na Agenda Social.

2001- Criação da ONG Moitará.

2001 - Inauguração da RÁDIO GRANDE TIJUCA, cujo objetivo era criar uma rádio na escola, com participação dos estudantes. Posteriormente sua ação foi ampliada para integração com moradores da Grande Tijuca. 

2001- Apresentação de nossas experiências educativas e de integração na comunidade da Grande Tijuca no Fórum Mundial de Educação, em Porto Alegre.

2002 – Início do projeto Curumim, que atendia a alunos das escolas municipais das redondezas.

2003 – Realização da festa-baile no Tijuca Tênis Clube em comemoração aos 25 anos da escola.

2006 – O Ensino Fundamental II mudou-se para a casa da rua Pontes Correia, no 137, Andaraí - Rio de Janeiro.

2007 – Foi instituída a proposta pedagógica de meio turno para o Ensino Fundamental II, com a opção de permanência no horário integral. 

2010 – O Ensino Fundamental II retornou à rua Conde de Bonfim, agora no número 1.305, Tijuca - Rio de Janeiro.

2012 – Inauguração do Ensino Médio na casa da rua Conde de Bonfim, no 1.305 (Alto Bonfim).

2012 – Publicação do livro “Educar  exige-nos”.

2013 – Realização dos Seminários Oga Mitá, em comemoração aos 35 anos da escola.

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2016 – As turmas do Ensino Fundamental I passaram a ocupar a casa do Baixo Bonfim, assim apelidada porque se localiza na parte baixa do terreno da Conde de Bonfim, no 1.305.

2018 - Comemoração dos 40 anos da escola  - Realização do Seminário Educação e Resistência; de Círculos de Encontros; Festa dançante;  Mostra de Vídeos; Publicação e lançamento do Almanaque 40 Anos.

2018 - Reedição do Espaço de Formação, oferecendo cursos, oficinas e encontros voltados a profissionais de educação e interessados/as em temas voltados à formação intelectual, cultural e social.
2020 - Realização do trabalho de forma remota, em razão da pandemia de Covid-19.
2022 - Retono às atividades presenciais.
 
Hoje podemos afirmar que é uma realidade o sonho de atender nossos filhos, nossas filhas e estudantes em um projeto que envolve todos os segmentos da Educação Básica, incorporando os princípios e os valores da educação que vimos desenvolvendo nessas tantas décadas de vida!

 

A Casa da Criança

Mais do que um simples nome, Oga Mitá é um conceito em que cada indivíduo é reconhecido como verdadeiramente único em todas as suas dimensões.

Na época da fundação da Oga Mitá, as escolas optavam por nomes estrangeiros ou no diminutivo, ou ainda os famosos Tia Fulana. Os fundadores da escola optaram por um nome que explicitasse seu posicionamento político-pedagógico: a valorização de nossa história, nossa cultura, e o respeito às diferenças étnicas, de gênero, de valores e socioculturais. Por isso, fizeram uma pesquisa no “Dicionário Guarani Português”, de Luíz Caldas Tibiriçá, encontrado na casa do avô de um deles, e optaram por “Oga Mitá”, uma adaptação da língua indígena que significa "Casa da Criança".

 Nomeação das turmas

Nossas turmas têm nomes em vez de números de referência. Saiba o porquê dessa escolha e como se dá o ritual de nomeação, que une os estudantes mais velhos aos mais novos.

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No começo, as turmas eram chamadas de maternal, jardim etc., até que surgiu, entre os/as professores/as, a ideia de nomeá-las com nomes de povos indígenas do Brasil. Optamos por esse processo de nomeação das turmas porque valorizamos as etnias que constituem nosso povo, bem como a forma como se organizam e vivenciam relações cooperativas e respeitosas. É, ainda, uma forma de reconhecer cada indivíduo como único, de ampliar e fortalecer o sentido de comunidade e construir identidades, pois o nome escolhido acompanha a turma durante o processo de construção de sua história na Oga Mitá. A primeira turma se chamou Timbiras. A partir de determinada época, esses nomes passaram a ser escolhidos pelos/as estudantes.

Atualmente, a turma que está saindo da escola pesquisa, vota e escolhe o nome que identificará a turma de 1o ano do Ensino Fundamental. Esse ritual de nomeação une os/as estudantes mais velhos/as aos/às mais novos/as, e nossa história deixa de ser linear e sequencial para se tornar cíclica, como a mandala que nos simboliza.

Conheça adiante todas as turmas que passaram pela Oga Mitá.

  1. AIKANÃ
  2. AMANAYÉ
  3. APINAGÉS
  4. APURINÃ
  5. ARARA
  6. ARAWETÉ
  7. ARUÁ
  8. ASHANINKA
  9. ASURINI
  10. AVÁ-CANOEIRO
  11. AWETI
  12. BOROROS
  13. CAETÉS
  14. CARAJÁS
  15. CRAHÓ
  16. CUIATÃ
  17. ÉRAMOS SEIS (Foi a 1ª turma de 8ª série, formada com estudantes que ingressaram no recém-inaugurado segmento do Fundamental II, por isso não houve escolha de nome; eles próprios se nomearam.)
  18. FULNI-Ô
  19. GAVIÃO
  20. GUAJAJARAS
  21. GUARANI-NHANDEVA
  22. GUARANI MBYA 
  23. IANOMAMI
  24. KAAPOR
  25. KAIAPÓ
  26. KAIMBÉ
  27. KAMAIURÁ
  28. KAXINAWÁ
  29. KAYABI
  30. KRAHÔ-KANELA
  31. KRENAK
  32. MATIS
  33. MYNKY
  34. NAMBIKWÁRA
  35. PARECIS
  36. PARINTINTINS
  37. PATAXÓ-HÃE-HÃE-HÃE
  38. PATAXÓS
  39. PIPIPÃ
  40. POTIGUARA
  41. POTIGUARA ORÉ
  42. POYANAWÁ
  43. SURUÍ-PAITER
  44. SUYÁ
  45.  SUYÁ ETÉ
  46. SUYÁ GUARINI
  47. TABAJARAS
  48. TAMOIO
  49. TAPAJÓS
  50. TERENA
  51. TIMBIRAS
  52. TIRIÓ
  53. TIUÍ
  54. TSAWIDI
  55. TUKANO
  56. TUCUNA
  57. TUCUNA ORÉ
  58. TUPINIQUIM
  59. TXUCARRAMÃE
  60. UANANA
  61. URU EU-WAU-WAU
  62. WAIÃPI
  63. WAIMIRI ATROARY
  64. WAIWAI
  65. WAIWAIMIRI
  66. XAVANTES
  67. XICRINS
  68. XICRINS ORÉ
  69. XIMININS
  70. YAWALAPITI
  71. ZO’É


O significado da nossa mandala

 

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A mandala é uma forma de representação presente em praticamente todas as culturas, as quais lhe atribuem diferentes significados. Para nós, a forma circular representa a unidade e a integração com o outro; a espiral traz o movimento, a consciência de que a mudança é constante na vida; e as pontas irregulares ilustram a convivência com a diversidade.

Nossa mandala expressa, então, a escola que tem o ontem como parâmetro, o hoje como chão e o futuro como desejo, sempre em marcha, que diz sim à vida.