No Teatro do Oprimido, refletimos sobre o passado, ensaiamos sua transformação no presente, para inventarmos o futuro desejado, porque ser cidadão é transformar a realidade e viver é mudar o mundo.

Nasceu no bairro da Penha, Rio de Janeiro, em 16/3/1931. Foi engenheiro químico, teatrólogo, diretor, dramaturgo, ensaísta, vereador, criador do Teatro do Oprimido nos anos 1970, professor na New York University, na Harvard University e na Université de La Sorbonne-Nouvelle.

Desenvolveu o Teatro Jornal, o Teatro Invisível, o Teatro-Fórum, o Teatro-Imagem e o Teatro-Legislativo. Criou o Centro de Teatro do Oprimido, aplicou cursos e desenvolveu atividades ligadas ao Teatro do Oprimido.

IDEIAS:

• “Um poeta se faz poetando, um escritor escrevendo, um compositor compondo, um professor ensinando e aprendendo, um Curinga curingando – um cidadão se faz agindo, social, política e responsavelmente.”
• “Cidadão não é aquele que vive em sociedade – é aquele que a transforma!”
• Teatro do Oprimido é um método teatral que se baseia no princípio de que o ato de transformar é transformador, que busca, através do Diálogo, restituir aos oprimidos o seu direito à palavra e o seu direito de ser.

A democracia de amanhã se prepara na democracia da escola.

O educador francês Célestin Freinet nasceu em 15 de outubro de 1896. A partir de perguntas sobre sua própria prática e suas observações das crianças, desenvolveu instrumentos de trabalho capazes de alterar a antiga rotina fria e cinzenta de sua classe, transformando-a num “canteiro de obras”, num ambiente de trabalho prazeroso, de construção do conhecimento pelos estudantes. Freinet somou ao ideário dos escolanovistas uma visão marxista e popular tanto da organização da rede de ensino como do aprendizado em si. Acreditava que era preciso transformar a escola por dentro, pois é exatamente ali que se manifestam as contradições sociais. Criou um projeto de escola popular, moderna e democrática. Morreu em Vence (França), no ano de 1966.

IDEIAS:

“A democracia de amanhã se prepara na democracia da escola".

“É preciso ter esperança otimista na vida.”

O trabalho e a cooperação vêm em primeiro plano: “não é o jogo que é natural da criança, mas sim o trabalho”.

Criou com seus pares a pedagogia conhecida por muitos nomes (“Pedagogia Freinet”, “Pedagogia do Trabalho”, “Pedagogia do Bom Senso”, “Método Natural” e “Pedagogia do Sucesso”), uma prática pedagógica centrada na produção do estudante e na cooperação entre pares.

A Pedagogia Freinet procura levar a criança ao seu pleno desabrochar como um indivíduo autônomo, um ser social responsável, codetentor e coprodutor de cultura. Seus eixos fundamentais são o trabalho, a cooperação, a autonomia, a livre expressão e a relação de respeito entre professor e aluno e dos alunos entre si, integrando um binômio tradicionalmente tão compartimentado: vida e escola.

Entre 3 e 6 anos, o pensamento das crianças ainda não diferencia áreas ou disciplinas acadêmicas, como matemática, literatura, ciências e artes. Para a construção do seu conhecimento lógico-matemático, raciocinar é o que realmente importa.

Constance Kazuko Kamii é uma psicóloga nipo-americana. Mestra em educação e doutora em educação e psicologia, pela Universidade de Michigan, foi aluna e colaboradora de Jean Piaget, tendo feito diversos cursos de Pós-Doutorado relacionados com a epistemologia genética e outras áreas educacionais pertinentes tanto à teoria piagetiana como a de outros pesquisadores.

IDEIAS:

• Autonomia é a capacidade de tomar decisões nos campos moral e intelectual, independentemente de recompensa e punição.
• Os jogos em grupo são fatores importantes para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e interpessoal, sendo mais eficientes e prazerosos, em vez de folhas de exercícios e atividades similares.
• "A crescente capacidade de jogar em grupo é uma conquista cognitiva e social de grande importância… que deve ser encorajada antes dos cinco anos e estimulada depois dessa idade".

O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa por outra pessoa.

O psicólogo bielo-russo nasceu em 1896 e faleceu em 1934, mas sua obra ainda está sendo descoberta em vários pontos do mundo. Para Vygotsky, a aprendizagem é um processo social e, por isso, deve ser mediada. O papel da escola é orientar o trabalho educativo para estágios de desenvolvimento ainda não alcançados pelo estudante, impulsionando novos conhecimentos e novas conquistas a partir do que já sabe, constituindo uma ação colaborativa entre o educador e o estudante. A corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.

IDEIAS:

• “O saber que não vem da experiência não é realmente saber”.
• “Através dos outros, nos tornamos nós mesmos.”
• “A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida do indivíduo.”