Galpão de Artes Urbanas - COMLURB

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Nossos Pipipã (3º ano do Ensino Fundamental I) vivenciaram o sensível e reflexivo trabalho dos artistas que expõem suas obras no Galpão de Artes Urbanas (GAU). O grupo foi recebido pela coordenadora do espaço, Ana Cristina, com quem trocaram muitas ideias sobre a importância da preservação do Meio Ambiente como ação fundamental para a manutenção harmônica da vida. A transformação do “lixo” em Arte é um caminho promissor na intenção de provocar o pensamento crítico reflexivo com vista a uma mudança de atitude no que tange nossa relação com a natureza.
O Galpão fica na Avenida Padre Leonel Franca, sem número, embaixo do viaduto Lagoa/Barra, Gávea, em frente ao Planetário e o terminal de ônibus da PUC. A localização do GAU, suscitou um diálogo sobre os espaços de ocupação e a importância desse movimento de resistência para promoção de ações culturais.
A exposição “Requintes do lixo” da artista Luciana Zani, levou o grupo a refletir e indagar sobre questões ambientais, sociais e econômicas que envolvem o “lixo”. “É possível gastar menos para jogar menos coisas fora?” ou “O que fazer para nada seja desperdiçado?” “Devemos compartilhar e recusar o que não precisamos?” “Será que tudo que compramos nós realmente precisamos?”, foram algumas das inquirições trazidas pelos Pipipã Tarde. Eles(as) ajuizaram, se implicaram, cogitaram medidas para agirem em defesa do Planeta.
O grupo também apreciou a exposição “É Maria Maria”, do artista plástico Herik Wooleefer, e se emocionaram com a vontade de quem começa a viver e quer fazer/ser diferente.
Atentos, mente, olhos e bocas articularam mais perguntas ao descobrirem Dona Ana sentada tecendo belas peças de vestiário com linha reaproveitada. Seu Oseias da Mata, gari e artista do espaço, contou aos curiosos Pipipã como escolhe os materiais encontrados no lixo para transformar em Arte e revelou um pouco do seu processo criativo. Em contato com as obras do carismático e talentoso artesão, nossas crianças foram tocadas pela admiração diante de tantas cores, formas e texturas. Sentiram intensamente, falaram sobre o que os toca tanto quanto grupo como indivíduo, é isso que os Pipipã vivenciam cotidianamente ao compartilhar saberes e sentires.

Cintia de Amorim Pimenta Antunes (Professora da Pipipã Tarde)

 

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